quinta-feira, 22 de julho de 2010

Uma volta ao passado

Ainda passeando pelo interiorzão paulista durante o feriado prolongado do Carnaval, continuei buscando informações sobre o momento atual de times que, em épocas passadas, já disputaram pelo menos uma competição profissional.

Dessa vez fiz um pit stop na pequena, mas aconchegante cidade de Rinópolis, distante 579 km da Capital, localizada mais ou menos no meio do caminho entre Penápolis e Osvaldo Cruz, seguindo pela Rodovia Assis Chateaubriand. Essa pequena cidade atualmente conta com cerca de 10.000 habitantes, sendo que há quem diga que já teve mais de 30.000 na época do auge do ciclo do café.

O meu objetivo era pesquisar sobre o Rinópolis Futebol Clube, que foi fundado em1.946 (não encontrei a data exata), tendo disputado campeonatos profissionais em 6 oportunidades, durante os anos de 1.958/60, 1.962 e 1.965/66. Trata-se de mais uma equipe tricolor que adotou as cores branca, vermelha e preta, porém diferente da maioria dos outros tricolores, a inspiração não foi no São Paulo F.C., mas sim na Seleção Paulista e, isso fica bem evidente, ao observar o distintivo que é bem semelhante ao da F.P.F. Durante sua participação no futebol profissional, não conseguiu conquistar títulos e transitou pelo terceiro e quarto escalões do futebol paulista.

Rinopolis FC

Ao deixar o profissionalismo, o R.F.C. continuou existindo até 1.977 quando encerrou definitivamente suas atividades. Um ano antes, foi fundada a A.A. Rinopolense que em 1.977 teve sua única participação no futebol profissional. Daí para frente, não houve mais time profissional na cidade.

Apurei também que a principal revelação do Rinópolis F.C. foi o meia esquerda Jura, irmão de Carlos Alberto Borges que jogou no Palmeiras. Ele começou a carreira em 1.975 (como amador) em Rinópolis e prosseguiu no Rio Preto, CEUB de Brasília, Juventus, Paulista de Jundiaí e Londrina.

Estádio Municipal Eugênio Rino Filho - Rinópolis-SP.

Ao chegar na cidade, fui direto ao Estádio Municipal Eugênio Rino Filho, local aonde o Rinópolis F.C. mandava suas partidas. Esse nome foi uma homenagem a um integrante da família Rino que inspirou a criação do nome da cidade. O estádio tem capacidade para cerca de 1.500 pessoas e está em bom estado de conservação, em especial o seu gramado. Pena que está sendo pouco utilizado, pois no momento não há nenhuma equipe representando a cidade em qualquer tipo de competição.

O estádio atualmente está sendo utilizado pela meninada local que participa de uma escolinha de futebol, coordenada pelo Prof. Murilo de Souza, ex-atleta profissional da A.D. Cabofriense do Rio de Janeiro. Além disso, a utilização se restringe a uma ou outra partida entre equipes de bairros de Rinópolis. Não há um campeonato local estruturado e, segundo apurei, o Prefeito atual tem planos de incentivar o surgimento de uma equipe para voltar a participar das competições amadoras da região. Está fora de propósito qualquer intenção de voltar ao profissionalismo.

Estádio Municipal Eugênio Rino Filho - Rinópolis-SP.

Como sempre digo, da minha parte ficarei na torcida para que surja uma equipe na cidade, inicialmente voltando a disputar competições amadoras e, quem sabe, no futuro poderemos ter novamente a cidade de Rinópolis no mapa do futebol profissional de São Paulo. Um bom estádio já existe e com algumas adaptações poderá abrigar jogos valendo pela Segundona. Quem sabe? Não custa sonhar.

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Time do Rinópolis F.C. na época do amadorismo em 1.952

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Agora o time do Rinópolis F.C. na época do profissionalismo na década de 1.960.

Ao deixar Rinópolis, segui meu caminho em direção a outras cidades, sempre visando trazer para os que acompanham o JP, um pouquinho da história do futebol paulista. Aguardem, pois em breve terá mais.

Bem, não poderia encerrar esse post sem mencionar a atenção, o carinho e a paciência que o Sr. Nelson Brait dedicou a mim, não só quando da visita, mas também durante os vários contatos feitos posteriormente para obtenção e confirmação de informações. Muitíssimo obrigado e um grande abraço.

Abraços,

Orlando

Fonte: www.jogosperdidos.com.br/


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Rinópolis Cidade Verde

logo Cidade Verde 1

Este é o programa da Prefeitura Municipal de Rinópolis que visa à eficiência na realização das ações ambientais estabelecidas no compromisso assumido por sua administração ante ao Projeto Estratégico Município Verde/Azul da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, através da definição das estratégias capazes de cumprir as metas estabelecidas para a sua certificação e qualificação anual como Município Verde/Azul.

O objetivo básico do Programa Cidade Verde é o de promover o meio ambiente equilibrado através da regulamentação de políticas públicas que visem melhorar a gestão das áreas ambientais básicas, tais como: uso da água, poluição do ar, arborização urbana, mata ciliar, tratamento de esgoto e gestão do lixo, procurando oferecer uma estrutura adequada, tendo como base de todas as ações a educação ambiental daqueles que administram e vivem em nossa cidade.

Para o êxito desse Programa é necessário o envolvimento de todos os seguimentos da sociedade, tais como: administração pública municipal, vereadores, diversos setores e segmentos da sociedade e a população em geral, pois acreditamos que em se tratando de um bem comum, que é o equilíbrio ambiental e a qualidade de vida, todos têm uma parcela significativa a dar para o sucesso e eficácia do mesmo.

As ações serão identificadas com a logomarca própria, procurando deixar uma marca visível que mostre o crescimento efetivo dessas ações ambientais, gerando na população uma motivação ainda maior quanto ao seu envolvimento no Programa Cidade Verde.

. Funcionamento da Lagoa de Tratamento de Esgoto

. Implantação do Barracão de Triagem Seletiva e Coleta Seletiva

. Aquisição do Picador de Galhos e disposição adequada do Resíduo Vegetal na Unidade de Resíduo Vegetal

. Implantação da Unidade de Tratamento de Resíduos

. Implantação da Brigada Anti-fogo no município

. Implantação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA)

. Regulamentação e Controle da Poda e Extração das Árvores

. Implantação do Plano de Arborização Urbana, fornecendo as mudas necessárias ao plano

. Criação de Bosques e Áreas Verdes

. Educação Ambiental nas escolas através do Criança Ecológico

. Elaboração de Cartilhas Informativas e Educativas

. Treinamento e envolvimento dos agentes comunitários na agenda ambiental do município

. Realização de Palestras e Encontro sobre Meio Ambiente

Fonte: Rinópolis cidade verde

http://cidadeverderinopolis.blogspot.com/

O empresário Wilson Poit


O empresário Wilson Poit, upload feito originalmente por Noticias de Rinópolis.

O empresário Wilson Poit fez sua empresa de aluguel de geradores, a Poit Energia, triplicar de tamanho desde 2006 – para isso valeu até improvisar no portunhol para se aproximar de Hugo Chávez

Por Denise Carvalho | 29.03.2010 | 08h50

A reunião entre a missão comercial brasileira liderada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, realizada na noite de 20 de agosto de 2009 no palácio Miraflores, em Caracas, tinha tudo para correr conforme o script. Após uma série de discussões envolvendo parcerias entre os dois países, Chávez pretendia encerrar o encontro da maneira protocolar de sempre: isolado por seguranças e distribuindo autógrafos aos 90 membros da delegação verde-amarela. Mas eis que, no final da reunião, um empresário brasileiro conseguiu furar o bloqueio e agarrar o braço do cada vez mais impopular presidente venezuelano. “Comandante, yo soy la solución para su apagón!” (sic), disse o paulista Wilson Poit, num portunhol improvisado. Aos 51 anos, o engenheiro Wilson Poit é fundador e presidente da Poit Energia, maior empresa brasileira de aluguel de geradores. “Martes”, respondeu Chávez inesperadamente, referindo- se a um possível encontro na terçafeira, quatro dias mais tarde.

Wilson Poit não é exatamente um admirador do regime de Chávez. Mas é um homem de negócios pragmático. Seu plano é ficar com parte de um fundo de 1 bilhão de dólares criado pelo governo venezuelano para fomentar parcerias com empresas do setor de infraestrutura. O momento não poderia ser melhor. A Venezuela de Hugo Chávez é vítima frequente de vários apagões energéticos de intensidades variadas. O atrevimento de Poit rendeu-lhe quatro reuniões com a estatal do petróleo PDVSA, a Corporación Electrica de Venezuela e a Cadafe, empresa estatal de energia. “Quando Chávez me respondeu, eu nem sabia o que martes significava”, diz ele.

O episódio protagonizado por Wilson Poit e Chávez é um exemplo de seu estilo de gestão – informal e totalmente “mão na massa”. Para manter sua empresa crescendo 45% ao ano desde 2006 (enquanto o mercado cresce cerca de 10%), Wilson Poit tem buscado oportunidades para fornecer eletricidade em regiões remotas do planeta, geralmente desprezadas pelas grandes concessionárias de energia. Além da quebra de protocolo na Venezuela, suas viagens de negócios incluem uma gélida jornada de 1 500 quilômetros pelo sul do Chile, em 2006, para instalar 55 geradores em vilarejos a 1 000 metros de altitude na cordilheira dos Andes. Por causa da neve, cada equipamento, de cerca de 1 tonelada, precisou ser carregado por trenós puxados por bois – numa operação coordenada pessoalmente pelo empresário. No ano seguinte, Wilson Poit embrenhou-se em pântanos do Mato Grosso para restabelecer a energia elétrica na cidade de Lambari d’Oeste depois que uma enchente arrastou quatro torres de linhas de transmissão. A situação era tão caótica que o diesel que abastece os geradores precisou ser transportado por tratores emprestados por fazendeiros da região. Sua mais recente empreitada é a instalação de escritórios para prospecção de negócios em países da África, como Angola, Moçambique e a problemática Namíbia, assolada por guerras tribais. É esse caráter desbravador que explica, em grande medida, a conquista de clientes como Vale, Siemens, Alcoa, CSN e Andrade Gutierrez. “A estratégia de Wilson Poit consiste em crescer a reboque da expansão dessas empresas”, diz Victor Baéz, sócio da Heartman- House, consultoria especializada em planejamento estratégico.


Filho de agricultores de arroz na cidade de Rinópolis, no interior paulista, Wilson Poit trabalhou desde cedo para garantir sua independência. Aos 14 anos, vendia batatas aos clientes que frequentavam o armazém de seu pai. De bico em bico conseguiu juntar dinheiro para pagar o curso pré-vestibular em São Paulo, para onde se mudou em 1976, aos 17 anos. Formou-se engenheiro elétrico pela Faculdade de Engenharia Industrial, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Depois de desfazer a sociedade em uma pequena empresa de engenharia, em 1998, fundou a Poit Energia, dedicada ao aluguel de geradores. Com o apagão brasileiro em 2001, o negócio ganhou fôlego. “Até então, estávamos habituados a fornecer um ou outro equipamento”, diz ele. “Subitamente, começamos a receber pedidos de companhias que queriam alugar 20 ou 30 geradores de uma vez.”

O maior salto, porém, veio em 2006, com o fechamento de contratos para o fornecimento de aproximadamente 50 geradores para a Vale e a Petrobras. “Essas empresas foram a nossa maior vitrine”, diz Wilson Poit. “Desde então, mais do que triplicamos o tamanho.” Hoje, a Poit Energia é a quarta maior locadora de geradores do país, com faturamento de cerca de 60 milhões de reais em 2009 – para este ano a previsão é chegar perto de 100 milhões. O rápido ritmo de crescimento nos últimos dois anos chamou a atenção da BRZ, braço de investimentos do grupo GP para pequenas e médias empresas. Um de seus fundos adquiriu em 2008 uma fatia de 35% da empresa, por 40 milhões de reais.

Ao prospectar negócios em regiões inóspitas, como a Namíbia ou os Andes, Poit tenta não somente dar fôlego novo à companhia que fundou mas também garantir sua sobrevivência num mercado em franca consolidação. Hoje, o setor de locação de geradores no Brasil é controlado por apenas três empresas: a holandesa Aggreko e as americanas Caterpillar e Cummins. Juntas, elas detêm 40% do mercado – ante 9% da Poit. “A Poit é a única que poderia se tornar um diferencial para as grandes companhias desse mercado”, diz um consultor que acompanha o setor. Até agora, a Aggreko foi a única a formalizar uma proposta – rechaçada – de compra da Poit. “Nossa prioridade, pelo menos por enquanto, é abrir o capital da empresa”, diz Wilson Poit.

Wilson Poit, presidente da Poit Energia

Idade: 51 anos;

Nascimento: Rinópolis, no interior de São Paulo;

Formação: Engenharia elétrica pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), de São Bernardo do Campo;

Carreira: Trabalhou como trainee em empresas de engenharia entre 1981 e 1984, quando fundou uma prestadora de serviços em projetos elétricos. Em 1998, criou a Poit Energia, hoje a maior empresa brasileira de locação de geradores e equipamentos de infraestrutura;

Maior tacada: Vendeu 35% da Poit em 2008 para a BRZ, da GP Investimentos, por 40 milhões de reais.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vicinal Rinópolis / Piacatu preocupa vereadora

Na última sessão ordinária da Câmara Municipal de Rinópolis a Vereadora Graziela de Lima Tomé Trevisan apresentou a Indicação Nº 055/2010 sugerindo ao prefeito municipal providências objetivando a realização de reparos e conservação na Estrada Vicinal que liga os municípios de Rinópolis e Piacatu.

Segundo a vereadora que foi recentemente reformada já apresenta pontos críticos, com o leito inteiramente esburacado, levando graves riscos e perigo constante para quem por ali trafega.

Roberto Felicio do PT, visita Câmara Municipa

Fim de semana marcou presença em Rinópolis o Deputado Estadual Roberto Felício, do Partido dos Trabalhadores. A recepção aconteceu na Câmara Municipal de Rinópolis onde o parlamentar apresentou suas metas de trabalho para o próximo mandato.

Câmara em Recesso

O mês de Julho marca o período de recesso na Câmara Municipal de Rinópolis que volta a ser de 31 dias. Na Legislatura passada uma emenda à Lei Orgânica havia diminuído o período para 15 dias, mas com a aprovação do Projeto de Resolução Nº 001/2010 a Carta Maior do Município voltou ao texto original.

Rinópolis assina Convênio para Aquisição de ônibus

A Prefeitura Municipal de Rinópolis junto ao Ministperio da Educação assinou um convênio para aquisição de ônibus para transporte Escolar.

A Assinatura do convênio contou com apresença do prefeito Valentin Trevisan e do Vereador Valdivino Camargo. Nos próximos dias a aquisição do ônibus deverá ser realizada.

Fonte: Prefeitura Municipal de Rinópolis

Airton Picolo Solicita construção de velório em bairro da cidade.

Airton Picolo Solicita construção de velório em bairro da cidade.

O Vereador Airton Picolo apresentou na última sessão ordinária do dia 28 de junho de 2010, uma propositura, sob a forma de indicação que recebeu o nº. 053/2010, solicitando a construção de um velório municipal, para atendimentos dos moradores dos Bairros Jardim São Matheus, Jardim Mariana e Residencial Mario Covas.

Justificando, sua propositura, Picolo salienta que o acesso dos moradores desses Bairros ao velório municipal, em especial de pessoas idosas, quando da despedida última de seus entes queridos, se torna muito difícil pela distância, obrigando assim, aos moradores daquele setor importante da cidade, realizarem velórios em suas próprias residências.


Fazendo uso da Tribuna da Câmara, o vereador em seu pronunciamento, diz ter sido procurado por um grupo de moradores daqueles Bairros, que fizeram a reivindicação, e que o mesmo estará empenhado em trabalhar, junto com a Prefeitura, para obtenção de recursos para a viabilização do projeto, atendendo assim, a comunidade daqueles Bairros.


Fonte: Camara Municipal de Rinópolis